segunda-feira, 17 de maio de 2010

TRBALHO DE INTERVENCAO NA ESCOLA ESTADUAL JOSE DE ANCHIETA (NO ESTADO DO AMAPA)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
ACADEMICOS: ALINE FERREIRA DE BRITO
ADEMILSO
CINTIA CARVALHO DA SILVA
LETICIA SILVA DA SILVA
MÔNICA TEIXEIRA
MAGNO BRAGA DOS SANTOS
MARIA ROSANA FONSECA DA SILVA








PROJETO DE INTERVENÇÃO: ESCOLA ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA










MACAPÁ
2010
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
ACADEMICOS: ALINE FERREIRA DE BRITO
ADEMILSON
CINTIA CARVALHO DA SILVA
LETICIA SILVA DA SILVA
MÔNICA TEIXEIRA
MAGNO BRAGA DOS SANTOS
MARIA ROSANA FONSECA DA SILVA





PROJETO DE INTERVENÇÃO: ESCOLA ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA













MACAPÁ
2010
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO..........................................................................................04
JUSTIFICATIVA.............................................................................................06
OBJETIVO GERAL........................................................................................07
OBJETIVOS ESPECÍFICOS..........................................................................07
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................08
METODOLOGIA.............................................................................................10
RECURSOS...................................................................................................13
ANEXOS........................................................................................................14
APÊNDICES..................................................................................................17
REFERÊNCIAS.............................................................................................19








APRESENTAÇÃO

Percebe-se que a educação brasileira progrediu bastante nas últimas décadas, todavia algumas melhorias precisam ser feitas, os alunos anualmente são avaliados, pelo seu próprio sistema de ensino, porém os resultados são insatisfatórios.
Desta forma, temos indicadores cabais de falhas do referido processo educacional, mas como proceder com um sistema tão grande quanto desorganizado? Existe um culpado ou culpados? Vítimas? Até, então, os exames atribuem notas aos alunos e se em contrapartida fossem realizados com os professores; corpo técnico; gestão; auxiliares do ensino (serventes, merendeiras, etc.) cada qual em seu campo de atuação que resultados teríamos?
Por outro lado a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Brasileira promulgada em 20 de dezembro de 1996 (lei 9.394/96). Em seu inciso VII, do Art. 3º fala em “valorização do profissional da Educação escolar” (BRANDÃO, 2007, p. 21). É nesse único momento em que a nossa melhor lei sobre educação fala dos profissionais não docentes da escola, ficando totalmente omissa quanto a seus direitos, deveres e funções, vale ressaltar que esta lei não os mencionará mais e pior mostra-se menos abrangente que a Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988. (C/F). Diz no Art. 206 – Inciso V – “valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos” (BRANDÃO, 2007,p.25). Logo temos uma grande ironia, trabalhamos com a educação, porém não tratamos dos próprios profissionais dela e essa é uma das grandes razões para os resultados que obtemos em nossas provas. Se não cuidamos dessas pessoas o que esperar delas?
Quanto aos docentes o que esperar deles? Necessita-se de uma maior preocupação e atenção por quem forma as mentes e mão-de-obra nesse país, necessita-se dar-lhes auto-estima e para isso, primeiramente, é preciso motivá-los.
Nesse sentido, “A Oficina de Motivação” será realizada na Escola Estadual José de Anchieta, tendo como objetivo de público alvo funcionários em geral da escola, no dia ...., com duração de 20 horas, na qual irá trabalhar com dinâmicas que envolvam relações interpessoais, socializações, sensibilizando o profissional da importância do seu trabalho dentro da escola.
































JUSTIFICATIVA

A educação Brasileira mostra-se cheia de obstáculos as quais os profissionais da Educação precisam conseguir uma maneira de separá-los, são eles: falta de infra-estrutura, dificuldades para continuar com a formação, baixos salários, violências nas escolas, desvalorização das profissões, etc... “Historicamente, a profissão docente, ou seja, a assunção de uma certa profissionalidade (uma vez que a docência é assumida como ‘profissão’ genérica e não como ofício, já que no contexto social sempre foi considerada como uma semiprofissão” (IMBERNON, 2001, p.13). Diagnostica-se, então, uma baixa auto-estima de todos os profissionais da educação que deve ser retomada, pois a instituição escolar, necessita de funcionários motivados para exercer suas respectivas funções e, principalmente, necessita tanto do diretor quanto do professor e coordenação pedagógica, a proporção que faz-se necessário, também a motivação dos serventes, merendeiras, etc., logo a escola é um todo que deve estar preparada para ascentar o seu primeiro objetivo que é o de ensinar.
Motivar a todos, deve ser tarefa diária e necessária, pois uma pessoa com vontade de exercer suas funções, é o primeiro passo para mudar a educação que temos, desse modo um profissional motivado a trabalhar pode mudar o que parece ser estático. Deve-se, então, motivar para melhorar os resultados, os profissionais e a educação.
Portanto, tem-se um grande desafio que envolve a mudança , haja visto, que tal atitude pode não ser aceita por todos, porém “mudar é difícil, mas é possível” (FREIRE, 1996). Se percebemos que algo não está bem devemos provocar inquietações para que esse processo de transição ocorra, em nosso caso primeiro devemos motivar para em seguida mudar.
Nesse sentido, elaboramos o projeto de intervenção pensando justamente na motivação desses profissionais responsáveis pela melhoria da educação, uma vez que acreditamos no sucesso profissional, através de métodos, dinâmicas, e até mesmo gestos simples de preocupação é viável, capaz de ampliar visões, melhorar desempenhos, criar expectativas, incentivar, ajudar na reflexão da prática desse profissional.

OBJETIVO GERAL
Promover a auto-estima dos profissionais da educação da Escola Estadual José de Anchieta, com incentivos motivacionais, buscando o melhor desempenho de suas atribuições.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Proporcionar a integração entre os profissionais da Educação da Escola José de Anchieta;
 Propor novas metodologias do trabalho em equipe;
 Motivar os profissionais da referida Escola;
 Trabalhar as relações interpessoais desses profissionais;
 Mostrar a importância do trabalho de cada um;
 Incentivar a auto-reflexão, através do diálogo coletivo para que haja melhoria no desempenho de cada profissional;
 Estimular a auto-avaliação dos participantes;
 Mostrar que o trabalho em equipe traz benefícios para o ambiente educacional, por meio de dinâmicas e diálogo, pois se torna indispensável no processo educacional;
 Expor que a comunicação no ambiente de trabalho é um fator crucial para a integração e motivação.





FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O estágio no processo de formação de um futuro docente é o componente curricular norteador por proporcionar aos academicos uma proximidade com as especificidades do sistema educacional vigente. Este momento transitório de constante observação e aprendizagem é necessário para a construção da nossa identidade profissional.

Assim, numa perspectiva de ritual de passagem, esperamos que essa caminhada pelas atividades de estágio se constitua em possibilidades de reafirmação da escolha por essa profissão e de crescimento,(..) ( PIMENTA, 2004, p.100)

O estágio é visto como fonte de pesquisa, uma vez que proporciona ao academico oportunidades de conhecimentos múltiplos. Nesse sentido, é visto como um elemento significativo para a contribuição na formação de futuros profissionais. Conforme Pimenta (2004, p.33), “O estágio sempre foi identificado como a parte prática dos cursos de formação de profissionais em contraposição à teoria.”
O exercício de estágio é teoria e prática, pois de acordo com Pimenta (2004, p.41), que fala do conceito de ação docente:

A profissão de educador é uma pratica social. Como tantas outras, é uma forma de se intervir na realidade social, no caso por meio da educação, que ocorre não só, mas essencialmente, nas instituições de ensino. Isso porque a atividade docente é ao mesmo tempo pratica e ação.


Para Sacristán apud Pimenta (1999, p.41), “A prática é institucionalizada, são as formas de educar que ocorrem em diferentes contextos institucionalizados, configurando a cultura e a tradição das instituições”.
O estágio de observação/intervenção implica também na superação da distinção existente entre o conhecimento teórico construído na academia e a prática pedagógica vivenciada nas escolas. As dificuldades enfrentadas pelas instituições são presença constante em comentários de docentes sobre teoria e prática, estes comentários ajudam até mesmo para desmotivação do academico.
Esta visão, entretanto, deve ser urgentemente desmistificada, pois, segundo Freire, (1996) a reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual, a teoria pode ir virando “blablablá” e a prática, ativismo. É evidente que o primeiro contato com estas dificuldades geram contradições e questionamentos, no entanto o estagiário precisa estabelecer um grau de discernimento para elaborar seus conceitos e opiniões, tendo em vista a análise do processo como um todo e não de uma parte deste, posto que sua intervenção será o resultado de um momento de observação e reflexão. De acordo com Freire, (1996, p. 77) “Constatando nos tornamos capazes de intervir na realidade, tarefa incomparavelmente mais complexa e geradora de novo saberes do que simplesmente a de nos adaptarmos a ela.”
Quando você realiza uma análise fundamentada em bases cientificas, a facilidade de reprodução da prática de outrem se torna inviável, uma vez que o senso crítico desenvolvido através dessa teoria junto com a observação no ambiente pesquisada impede-nos de dar continuidade aos atos ineficazes e nos impulsiona a (re) construir a própria prática.
Pimenta e Gonçalves (1990, p.45), consideram “Que a finalidade do estágio é propiciar ao aluno uma aproximação à realidade no qual atuará. Assim o estágio se afasta da compreensão até então corrente, de que seria a parte prática do curso”.
O projeto de intervenção, por sua vez, é um meio de concretização da observação e análises sobre o que a escola necessita no momento, feito durante o estágio.
Nesse contexto, observamos os funcionários como um todo, suas práticas, opiniões e ideias, por meio de observação, questionários, conversas, e consequentemente foi verificado a necessidade de se trabalhar o tema motivação que é uma “espécie de energia psicológica ou tensão que põe em movimento o organismo humano” (ARAUJO, 2006, p.50).
Por esse motivo, a Oficina de Motivação contribuirá para um melhor desempenho do profissional na escola, de modo que ”Muitas vezes, uma pessoa depara com situações pessoais e confronta-se com o sentido que seu trabalho representa em sua vida” (ARAUJO, 2006, p. 51).




METODOLOGIA

OFICINA MOTIVACIONAL
Objetivo Geral: Mostrar que a motivação no ambiente de trabalho, torna o profissional mais apto a desenvolver as atividades inerentes a seu cargo.
Público alvo: Funcionários da escola
Tempo total: hora e minutos

1º Momento: Apresentação do tema “Motivação” pelos acadêmicos, (Aline Brito e Mª Rosana Fonseca) com apresentação de slides.
Tempo estimado: 30 minutos
Material: data show

2º Momento: Dinâmica de socialização (Ademilson)
Objetivo da Dinâmica: Proporcionar aos participantes uma oportunidade de se auto-avaliarem como profissionais.
Tempo estimado: 30 minutos
Material: Papel A4, barbante, canetinhas e tesoura.
“Meu Perfil de Profissional”
Serão colocadas no chão da sala, palavras em formas de crachá que os participantes irão escolher para representar seu perfil de profissional, após todos escolherem será feita uma socialização com todos a respeito da escolha de cada um.
Palavras: assíduo, estressado, responsável, cooperador, amigo, egoísta, tradicional, inovador, questionador, alegre, atencioso, desorganizado, dinâmico, triste, prestativo, capaz, incapaz e comunicativo.
OBS: Algumas palavras serão repetidas.

3º Momento: Conversa sobre “Comunicação”, com apresentação de slides. (Magno Braga)
Tempo estimado: 20 minutos
Material: data show

4º Momento: Apresentação do “Teatro Mudo” por duas acadêmicas. (Cíntia e Leticia).
Objetivo: Demonstrar a importância da comunicação como fator de integração e da motivação dentro do contexto escolar.
Tempo estimado: 20 minutos
Material: Cartolina, alfabeto manual, canetinhas coloridas, cola, tesoura, lápis, borracha e fita durex.
Será realizada uma dramatização para demonstrar que a falta de comunicação pode causar a desmotivação no contexto educacional. As acadêmicas irão simular uma situação do cotidiano da sala de aula entre surdos e ouvintes. O teatro terá dois momentos, o primeiro demonstrando um profissional desmotivado e o segundo o profissional motivado.

5º Momento: Vídeo sobre a Motivação “ “
Objetivo: Sensibilizar os participantes, para que eles percebam que a motivação é algo muito importante para a vida e para se fazer um bom trabalho.
Tempo:
Material: data show
Resumo do vídeo:

6º Momento: Uma breve conversa sobre o vídeo “ “

7º Momento: Trabalho em equipe (Mônica)
Objetivo: Trabalhar com os participantes em equipe, de forma a fazer com que eles escrevam o que aprenderam com a oficina.
Tempo estimado: 30 minutos
Materiais: Cartolinas, canetinhas coloridas e figuras sobre motivação.
Os participantes serão divididos em equipes, para cada equipe será dada uma cartolina na qual a equipe irá escrever sobre a motivação e será colocada em uma mesa figuras para que eles escolham e colem no cartaz, em seguida irão socializar a construção do cartaz.

8º Momento: Leitura de um texto reflexivo sobre Motivação (Aline)

9º Momento: Entrega de brindes.





RECURSOS
- Data show
- Caixa de som
- papel A4
- Barbante
- Canetas
- Envelopes
- Cartolinas
- Brinde motivacional
- Convite para distribuir na escola
- Folder
- Lápis
- Papel 40Kg
- Canetinhas coloridas
- TNT
- EVA
- Tesoura
- Fita de decorativa
- Cola











ANEXOS











TEXTO REFLEXIVO
Quando você se encontrar frente à derrotas e frustrações, dê um tempo para analisar as coisas. Embora os problemas do momento possam parecer grandes demais, isso acontece apenas porque você está perto deles. Então, tome distância. Dê um passo atrás e olhe a situação como um todo. Sua vida vai mudar realmente se a encomenda que você espera estiver 2 horas atrasada? Como você vai enxergar esse problema daqui a um mês ou daqui a um ano? Quando as coisas parecem estar contra você, pense em todas as coisas que estão a seu favor.
Enumere suas bênçãos e isso lhe ajudará a lidar com as decepções.
Procure a alegria em cada momento. Até mesmo um obstáculo pode ser uma benção se for encarado com a atitude certa.
Nada funciona contra você a não ser que você permita.
Você é mais que o problema do momento. Você tem toda uma vida maravilhosa e vive em um mundo com oportunidades ilimitadas de felicidade e abundância. Supere os obstáculos: eles são minúsculos quando comparados à grande alegria que é viver. Se motive a realizar as suas atividades, tanto do seu trabalho como de sua casa, procure motivar os outros que tiverem a oportunidade de estar com você nem que seja por um instante. Fale coisas agradáveis para os outros.
Toda escolha que você fizer e toda decisão que você tomar terá seu lado bom e seu lado ruim. Considere-os com cuidado e tome a decisão. Uma resposta menos que perfeita é infinitamente melhor do que não fazer nada.
Tudo que você se dispõe a fazer envolve alguns riscos e desafios. Para qualquer coisa que você empreender existem muitas razões para não fazê-lo. Pese os riscos e os benefícios e, então assuma o compromisso de agir.
Decida o que você quer fazer, com os olhos bem abertos e leve isso em frente sem olhar para trás. Existem muitas direções dentre as quais você pode escolher. Mesmo assim, você precisa escolher. Suas possibilidades são significativas apenas quando você escolhe algumas delas e rejeita o resto. Tentar fazer tudo ao mesmo tempo é tão inútil quanto não tentar nada.
Defina-se. Escolha seu caminho e comece a andar. Decida o que quer fazer e mãos à obra.
Frases que serão colocadas na parede do espaço onde será realizada a oficina
- “Se fizer o que sempre fez, obterá o que sempre obteve.” Anthony Robbins
- “A realização parece estar conectada com ação. Homens e mulheres de sucesso mantêm-se em movimento. Eles cometem erros, mas não param.” Conrad Hilton
- “Os homens que tentam fazer algo e falham são infinitamente melhores do que aqueles que nunca tentam fazer nada.” Lloyd Jones
- “O prazer de uma boa ação é o único prazer sem mistura de dor.” Camilo Castelo Branco
- “O homem é aquilo que ele próprio faz.” André Malraux
- “Nunca fique implorando por aquilo que você tem o poder de obter.” Miguel de Cervantes
- “Não peça a Deus para guiar seus passos se não estiver disposto a mover os seus pés.” Autor Desconhecido
- “Não existe falta de oportunidades para ganhar a vida com o que amamos; existe apenas uma falta de decisão para fazer isso acontecer.” Wayne Dyer
- “Mais vale agir na disposição de nos arrependermos do que arrepender-mo-nos de nada termos feito.” Boccacio
- “Execute cada ato da sua vida como se fosse o último.” Marco Aurélio










APÊNDICES


















CONVITE
CONVIDAMOS VOCÊ A PARTICIPAR DA NOSSA “OFICINA DE MOTIVAÇÃO”, QUE ACONTECERÁ AQUI NA ESCOLA JOSÉ DE ANCHIETA, NO DIA / 05 / 2010 , ÀS : HORAS.
CONTAMOS COM A SUA PARTICIPAÇÃO!!!
ACADEMICOS DA UEAP- PEDAGOGIA - 7º SEMESTRE










REFERÊNCIAS

BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, comentada e Interpretada, artigo por Artigo. 3 edição. São Paulo: Avercamp, 2007.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

IMBERNÓN,Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 2 edição. São Paulo: Cortez, 2001.

PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.