quinta-feira, 24 de março de 2011

TRABALHANDO EDUCATIVAMENTE PARA COMBATER A DISCRIMINAÇÃO ÉTNICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ (UNIFAP)
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL (UAB)
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD)
CURSISTA: MAGNO DOS SANTOS BRAGA
TRABALHANDO EDUCATIVAMENTE PARA COMBATER A DISCRIMINAÇÃO ÉTNICA?
Percebe-se que os seres humanos como indivíduos sociais traçam suas relações e algumas são harmônicas e outras desarmônicas, todavia elas ocorrem no cerne da sociedade e infelizmente as desarmônicas podem ser o racismo ou as discriminações em gerais que trazem um ar de desigualdade para com o povo “diferente”.
Desta maneira, resta-se esclarecer o que seria esse “diferente”? E o por quê dessa diferença? Em resposta a primeira pergunta tem-se uma nada animadora, logo para se ser diverso é necessário um parâmetro que serve de comparação, assim nesse momento cria-se os estereótipos para sujar a mente das pessoas com pouca instrução deixando-as alienadas. Em contra partida para a segunda pergunta a resposta é a seguinte os homens historicamente por questões que em suma maioria são culturais alimentam o patriotismo, o ideal de beleza, de economia, de cor, etc., com isso constroem as falsas decepções mais conhecidas como xenofobismos, ou seja, tudo o que for diferente de suas idealizações são repudiados.
Desta forma, julgam o ser humano como algo qualquer e a declaração universal dos direitos humanos adotada e proclamada pela resolução 217 A (III)
da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 traz em seu preâmbulo o seguinte:
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade [...] Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres. (ONU, 1948)
Como dita a referida declaração o desrespeito aos direitos das pessoas enquanto seres humanos é uma ação que dever ser repudiada em toda as suas maneiras, pois já não se pode aceitar que em pleno século XXI as barbáries de séculos anteriores que mancham a dignidade de vários povos e suas nações.
Um exemplo cabal de desrespeito aos diretos humanos é o nazismo de Hitler e o facismo de Musolini que até hoje marcam com canetas negras a história da humanidade e a declaração universal dos direitos humanos continua em seu artigo I: ”Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. (ONU, 1948)”, portanto a fraternidade que trabalha esse documento é um elo que falta para que os homens se respeitem e tratem uns aos outros com amor, igualdade, carinho, etc., para que tenhamos um futuro melhor marcado com letras brancas em papel dourado.

REFERÊNCIAS
Declaração Universal dos Direitos Humanos: Paris: ONU,1948.
FLEURI, Reinaldo Matias. Políticas da Diferença: para além dos esteriótipos na prática educacional. Disponível em: acesso em: 16 de mar de 2011.

Um comentário:

  1. Interessante seu texto, mas vivemos tão extasiados pelas nossas buscas de reconhecimento social, seja por dinheiro ou por poder, esquecemos o essencial, o humano!!! Todos, antes de nossas diferenças entre raças e países, somo humanos, e até agora só existe uma raça, a que habita este planeta, portanto devemos ter mais compaixão e amor por todos os nossos irmãos, um abraço!!! Cotinuamos na luta!!!

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