GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
COORDENADORA: Selma Gomes da Silva
DISCIPLINA: Educação Sociedade e Trabalho
PROFESSORA: Rosinete Rodrigues
ACADEMICOS:
Aline Ferreira de Brito
Cíntia Carvalho da silva
Letícia Silva da Silva
Magno dos Santos Braga
Maria Rosana da Fonseca
Sarah Lisboa dos Santos
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
COORDENADORA: Selma Gomes da Silva
DISCIPLINA: Educação Sociedade e Trabalho
PROFESSORA: Rosinete Rodrigues
ACADEMICOS:
Aline Ferreira de Brito
Cíntia Carvalho da silva
Letícia Silva da Silva
Magno dos Santos Braga
Maria Rosana da Fonseca
Sarah Lisboa dos Santos
RESENHA
KRAWCZYK, Nora. In: Balanço e Perspectivas do Ensino Médio no Brasil, 2
Educação, escola, Professores, Alunos, autores, etc. Fazem a mesma pergunta. O que realmente está acontecendo com o ensino médio brasileiro? Os exames propostos para avaliar o desempenho dos discentes dessa modalidade de ensino mostram resultados insatisfatórios são eles: o sistema de avaliação da educação básica (SAEB) e o Exame nacional do ensino médio (ENEM).
Outro fator preocupante é a desigualdade no que se refere às matriculas segundo Graciano temos
De acordo com a PNAD 2006, o acesso ao ensino médio é profundamente desigual. Consideradas as pessoas com idade de 15 a 17 anos, entre os 20% mais ricos 76,3% frequentava este tipo de ensino. Apesar do aumento constante do número de matriculas no nordeste e redução no Sudeste, para o mesmo grupo etário os índices eram, respectivamente, 33,1% e 76,3%. O recorte étnico-racial demonstra apenas 37,4% da juventude negra acessava o ensino médio, contra 58,4% branca. Entre os que vivem no campo, apenas 27% frequentavam o ensino médio, contra 52% da área urbana.
Desta forma, temos a discriminação-desigualdade como um dos principais fatores que contribuem para o caos que se encontra o nosso ensino médio e outro fator a ser repensado é o resultado do Índice de desenvolvimento da Educação Básica (IDEB/2005), onde a nota nacional foi de 3,4, para a rede privada foi de 5,6 e a rede pública 3,1, considerando-se uma escala de 0 a 10, logo pode se concluir que todos foram baixas, porém os mais pobres são os mais afetados, com isso pode-se confirmar a matricula do aluno no ensino médio, não a garantia e muito menos a qualidade essa última a qual a Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional (LDB) é omissa.
A constituição Federal de 1988 traz no seu artigo 208, II “Progressiva universalização do ensino médio gratuito” e a LDB no artigo 4º, II “ Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio” a expansão desta modalidade de ensino cresceu significativamente desde meados da década de 1990, Porém a sua obrigatoriedade é recente atendendo as intervenções do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
A LDB também dividiu a educação básica em três partes são elas: a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio esse ultimo que vem aumentando crescentemente o seu número de matriculas de 1991 para 2007 elas aumentaram 41,7%, mas o abandono e a reprovação continuam altíssimos nessa modalidade de ensino e pouco se faz para mudar esse quadro, e o nosso processo educativo fica com uma lacuna justamente no seu final, haja vista, depois de percorrida essa caminhada o aluno já pode participar de concursos, prestar o vestibular, etc., mas a pergunta continua O que realmente está acontecendo com o ensino médio brasileiro?
Fazendo as devidas analises pode-se chegar à conclusão que a educação que está sendo oferecida no ensino médio não alcança nenhum dos três objetivos Propostos pela LDB que é formação para o mercado de trabalho e a cidadania, pois o primeiro mostra-se insuficiente pelo próprio resultado do ENEM e o segundo é fali do a partir do momento em que a LDB, a constituição não deixam claro o que é cidadania no Brasil, logo a o mesmo tempo que parece ser simples torna-se extremamente complexa.
Por fim, temos que tomar posturas ideológicas a favor de uma educação básica de qualidade que possa realmente formar pessoas capazes de entrar no mercado de trabalho, conscientes o suficiente para lidar com o seu dia-a-dia interagindo na política, saúde, educação, etc. Pessoas capazes de decidir sobre o seu futuro e o de seu país e assim responder a pergunta proposta com atitudes e assim mostrar que a o ensino médio como parte integrante de educação tem jeito e é uma das melhores formas de mudar o quadro pelo qual pena o Brasil.
Outro fator preocupante é a desigualdade no que se refere às matriculas segundo Graciano temos
De acordo com a PNAD 2006, o acesso ao ensino médio é profundamente desigual. Consideradas as pessoas com idade de 15 a 17 anos, entre os 20% mais ricos 76,3% frequentava este tipo de ensino. Apesar do aumento constante do número de matriculas no nordeste e redução no Sudeste, para o mesmo grupo etário os índices eram, respectivamente, 33,1% e 76,3%. O recorte étnico-racial demonstra apenas 37,4% da juventude negra acessava o ensino médio, contra 58,4% branca. Entre os que vivem no campo, apenas 27% frequentavam o ensino médio, contra 52% da área urbana.
Desta forma, temos a discriminação-desigualdade como um dos principais fatores que contribuem para o caos que se encontra o nosso ensino médio e outro fator a ser repensado é o resultado do Índice de desenvolvimento da Educação Básica (IDEB/2005), onde a nota nacional foi de 3,4, para a rede privada foi de 5,6 e a rede pública 3,1, considerando-se uma escala de 0 a 10, logo pode se concluir que todos foram baixas, porém os mais pobres são os mais afetados, com isso pode-se confirmar a matricula do aluno no ensino médio, não a garantia e muito menos a qualidade essa última a qual a Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional (LDB) é omissa.
A constituição Federal de 1988 traz no seu artigo 208, II “Progressiva universalização do ensino médio gratuito” e a LDB no artigo 4º, II “ Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio” a expansão desta modalidade de ensino cresceu significativamente desde meados da década de 1990, Porém a sua obrigatoriedade é recente atendendo as intervenções do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
A LDB também dividiu a educação básica em três partes são elas: a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio esse ultimo que vem aumentando crescentemente o seu número de matriculas de 1991 para 2007 elas aumentaram 41,7%, mas o abandono e a reprovação continuam altíssimos nessa modalidade de ensino e pouco se faz para mudar esse quadro, e o nosso processo educativo fica com uma lacuna justamente no seu final, haja vista, depois de percorrida essa caminhada o aluno já pode participar de concursos, prestar o vestibular, etc., mas a pergunta continua O que realmente está acontecendo com o ensino médio brasileiro?
Fazendo as devidas analises pode-se chegar à conclusão que a educação que está sendo oferecida no ensino médio não alcança nenhum dos três objetivos Propostos pela LDB que é formação para o mercado de trabalho e a cidadania, pois o primeiro mostra-se insuficiente pelo próprio resultado do ENEM e o segundo é fali do a partir do momento em que a LDB, a constituição não deixam claro o que é cidadania no Brasil, logo a o mesmo tempo que parece ser simples torna-se extremamente complexa.
Por fim, temos que tomar posturas ideológicas a favor de uma educação básica de qualidade que possa realmente formar pessoas capazes de entrar no mercado de trabalho, conscientes o suficiente para lidar com o seu dia-a-dia interagindo na política, saúde, educação, etc. Pessoas capazes de decidir sobre o seu futuro e o de seu país e assim responder a pergunta proposta com atitudes e assim mostrar que a o ensino médio como parte integrante de educação tem jeito e é uma das melhores formas de mudar o quadro pelo qual pena o Brasil.
MACAPÁ
2009
2009
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